terça-feira, 30 de abril de 2013

A mim ou adeus








O verdadeiro eu explode-me pelos poros da pele, parece-me que rejuvenesci, que ganhei mais anos de vida, na realidade… ganhei mesmo! Tenho passado estes últimos meses a olhar para os outros e criticando-os, analisando-os e estudando-os. Foi preciso levar pancada e um abre olhos para perceber que poderia fazer o mesmo comigo próprio. A conclusão a que cheguei é que sou uma pessoa interessante, através das minhas vivências e experiências de vida ganhei mais do que aquilo que perdi, não falo de importância porque ela existem em todas as vias e ou caminhos que tomei ou deixei de tomar, de forma “obrigada” na maior parte das vezes. Portanto, não é importância mas sim vivências mesmo! Sou íntegro como pessoa, não copio ninguém, tenho a minha força e sensibilidade apurada, a minha determinação e o lado emotivo aberto, o meu egoísmo e o sentimento de partilha controlado, não cresci o suficiente para ser um ser superior a alguém mas tenho a noção que estou acima de muitos. A minha integridade como pessoa faz-me pensar que realmente sou diferente e estranho ao mesmo tempo. Há boa gente que de mim gosta e me ama, gente essa que me tem por perto, em boa dose e medida de mim terá resposta. Sou isto tudo, mas na realidade para além de mim mesmo, nada mais tenho para oferecer, tenho limitações e camioneta curta, camioneta essa que bem carregada vai a todo o lado. Não forço nada a ninguém, quem me quiser e me quiser respeitar aqui estou com estas minhas limitações, quem precisar mais de mim… não tenho! Mais uma vez impera a minha melhor defesa… Frieza emocional meus amigos, que felizmente tenho e outras que quiçá irei conhecer.



Que me amem ou me deixem, que eu tenho o meu tempo contado e limitado. Olá ou até qualquer dia.

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